Práticas como: grifar textos, releituras, mnemônicos, visualização e resumos, são erros ao estudar que cometemos.
Em alguns casos, utilizar estas maneiras de estudo são de baixa eficácia. Podendo, em certo ponto, atrapalhar mais do que ajudar.
Então, escrevo abaixo em mais detalhes, porque estes modos de estudo são de baixa utilidade.
“Se não errarmos não aprendemos, se não aprendemos não evoluímos e se não for para evoluir, pra que viver?” – Darcy da Fonseca
É hora de EVOLUIR seus estudos e não utilizar mais práticas ruins.
Os Erros Ao Estudar Que Você Comete
1ª Prática – Grifar Textos
O famoso grifador amarelo brilhante, que muitas pessoas adoram utilizar. Mas que você, caro leitor, não fará mais uso.
O fato de ser necessário pouco esforço, explica o porque do seu uso ser famoso. Mas, ao mesmo tempo que é conhecido, possui uma baixa eficácia.
Mas por que essa prática é ruim, caro escritor?
Porque ao grifar, você não esta organizando suas ideias. Seus pensamentos não se conectam com o que já foi estudado. Haveria utilidade para esta prática somente com o uso de outras técnicas de estudo, mas, mesmo assim, seria de pouca efetividade.
Esse é um dos erros ao estudar mais comum.
2ª Prática – Mnemônicos
Mnemônicos são as famosas paródias, rimas e fórmulas que são vastamente utilizados, principalmente, em cursos preparatórios para o vestibular (cursinhos) e escolas do ensino Médio.
Mas, o seu uso, só é interessante quando as palavras-chaves são importantes e fáceis de memorizar. Em contextos, no qual, especificamente, o assunto estudado utiliza termos importantes, como decorar fórmulas físicas: S = So + Vot (Sorvete), ou para qualquer outra matéria que respeite esse critério.
Contudo, em assuntos onde as palavras-chaves não se adaptam muito bem – como em assuntos mais abstratos ou que exijam compreensão de texto, por exemplo – o uso de mnemônicos tornam-se de baixa eficácia.Então, devem ser utilizados em casos específicos e pouco tempo antes da prova. Pois, salvo alguns poucos casos, você não os mantêm decorados por muito tempo.
3ª Prática – Releitura
Essa técnica é mais efetiva do que resumos e grifos em determinados tipos de leitura – como a leitura massiva, que consiste em reler diversas vezes o mesmo assunto. Mas, mesmo assim, continua sendo de baixa eficácia.
Para se tornar uma prática mais efetiva, faça a releitura logo após que terminar de ler. Dessa maneira, fixará melhor o conteúdo.
4ª Prática – Visualização
A visualização consiste em imaginar figuras e desenhos enquanto lê um texto, pois, dessa modo, você poderá utilizá-los como recurso para resgatar o conteúdo quando retornar aos estudos.
Mas, essa técnica só torna-se efetiva na memorização de frases e para leitura de tópicos, já que, em textos mais longos ou em casos de interpretação de texto, essa prática não é indicada, pois, dificulta a imaginação e memorização das imagens.
5ª Prática – Resumos
Esta é a técnica mais utilizada, dentre todas as que citei aqui, pelos estudantes.
Mas porque uma técnica muito usada como essa não seria de alta eficácia?
Porque os resumos só são efetivos em casos de provas escritas, mas para testes objetivos torna-se de baixa utilidade.
Porém, para alunos que já são hábeis na confecção de resumos, essa prática vira-se viável. Pois, a maior dificuldade dos alunos em relação ao seu uso é a de identificar os pontos importantes do conteúdo. Sendo necessário, então, uma boa interpretação de texto, pois, dessa maneira, o seu resumo não se torna uma reescrita.
Então, caro estudante, acredito que agora você possui uma visão diferente de algumas práticas de estudo, no qual, o ajudará a melhorar as suas habilidades e fará com que deixe de utilizar algumas técnicas. Assim, não cometerá mais erros ao estudar. E, se quiser aprender as formas corretas de estudar, leia este artigo -> As 2 Técnicas Mais Poderosas Para Aprender A Estudar.